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Um olhar para o outro e para você | Revista Afrodite

Um olhar para nós


Um olhar para você

Se divertir e celebrar o presente é o lema da jornalista Melissa Bueno
“Esqueça essa história de querer entender tudo. Em vez disso, viva, divirta-se! Não analise, celebre!” A frase, de Osho, guia minha vida desde 2019, quando minha mãe foi vítima de um AVC, e 2020, o ano em que o mundo mudou. O novo coronavírus alterou a rotina de todos, e o distanciamento social fez com que aprendêssemos uma nova maneira de conviver com as pessoas. O que me fez ir para o Jornalismo foi a interação presencial com o outro e esse “novo normal” gerou um estranhamento na forma de trabalhar. As entrevistas passaram a ser virtuais. Além dos desafios logísticos, temporais e de exposição à própria doença, nós profissionais da comunicação também tivemos que encarar consequências psicológicas e emocionais. As pessoas precisam de conexão humana para o próprio bem-estar físico e mental. Como diminuir os efeitos dessas tensões? Valorizar e viver o hoje. Esse está sendo meu maior exercício: aprender a utilizar as habilidades cognitivas para solucionar problemas. Não sabemos como será o futuro, ele não existe, o passado terminou, o hoje é o que existe, e esse eu aprendi a viver: em casa, com minha família, meus amigos (os que ficaram) e com minha paixão: a comunicação, mesmo de forma virtual. Pode parecer um grande clichê, mas não existe maior verdade do que esta: a vida não é moleza. Tudo vale a pena. Não podemos desistir de seguir vivendo e “lutando”.

Veja também:
Um olhar para o próximo e para si
O que você faz por você pelo próximo?
 


Um olhar para o outro

Para a advogada Jéssica Omizzolo, o olhar de gratidão é a recompensa
Vick, Fani 1ª, Preto, Fani 2ª, Preta, Pitoca, Lola, Lua, Sol, Beto... esses são apenas alguns dos nomes dos resgates feitos por aí e, de todos eles, são três os que ficaram aqui por casa. Nunca soube muito bem de onde veio esse amor pelos animais e acho que isso é algo que não se explica, apenas se sente. Sempre fiz o que estava ao meu alcance para auxiliar os que aparecem no meu caminho e muitas vezes ando alguns quilômetros para encontrar os que precisam. Todo o tempo despendido e as noites mal dormidas em função dos resgates são recompensados com a gratidão no olhar, com o primeiro abano de rabo ou ronronar, tudo que não pode ser dito por eles é demonstrado nos seus gestos. É como se renascessem dia após dia depois das dificuldades enfrentadas. São seres genuínos que transbordam apenas amor, sem qualquer cobrança ou interesse. Olhar para trás e ver cada um deles bem e feliz é o que me faz crer que estou no caminho certo e me faz querer continuar. Não compre, adote. Salve uma vida!