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Paulo Cesar Santos | Leia mais na Revista Afrodite Com três cargas de liderança, não há muito tempo livre na agenda do presidente de Caxias, que comemora a conquista da 1ª volta do Gauchão e aguarda a herança do campeonato

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Paulo Cesar Santos, presidente do Caxias


Foto: Fabio Grison

Acostumado a trabalhar desde cedo nos cuidados com a família, na Linha São Gabriel, no interior de Garibaldi, Paulo Cesar Santos, 44 anos, perdeu a mãe muito cedo, sofreu um câncer, quando teve apenas alguns anos. O pai se casou novamente, vendeu como terras da família e comprou um lugar para viver em Caxias do Sul, em uma época em que os interesses eram muito altos, deixando uma família em "maus lençóis".  

As escolhas equivocadas do pai se transformam em motivação para Santos buscar e conquistar seu espaço. Após chegar em Caxias, aos 10 anos, precisa superar como brincadeiras inconvenientes pelo passeio que trouxe da cidade natal. Depois, ao ingressar no mercado de trabalho, não parou mais de buscar seus objetivos. Aos 12, trabalha em uma pequena empresa que fabrica agnoline e tortéi. Aos 14, na Eletrônica Pezzi. Por volta dos 15, localizado na bilheteria do Incitatus, uma das casas noturnas mais conceituadas da Serra na época. Também passou pela Enxuta, atuou como auxiliar de pedreiro e, aos 16 anos, iniciou na Autotravi Borrachas and Plásticos, como almoxarife. Foi uma das experiências mais importantes da carreira e também foi quando conheceu uma esposa, Neide Teresinha Bazzanella Santos, aos 17 anos. Aos 19 enfrentou o desafio de ser representante comercial da empresa no Vale do Taquari e no Caí. Posteriormente, receba um convite para atender a outras regiões do Brasil, comprar um carro e peças separadas. 
Ao retornar por um período de dificuldade financeira. O irmão, Leonel, hoje proprietário do Levaltur, que já trabalha com transportes, indica uma oportunidade: a Express Restaurantes Empresariais estava vendendo uma Kombi já com o serviço de transporte de refeições. 

Empreendedorismo 

Foi no dia 1º de fevereiro de 1999 que Cesar Tur iniciou como atividades, graças ao Kombi 100% financiado. Santos entregou refeições em diversas empresas, incluindo o Esporte Clube Juventude. “Por pouco não me tornei jaconeiro”, brinca. 
Nessa época, folga ou férias não faz parte do vocabulário ou da sua rotina. Não parava nem nas festas de final de ano. Com o tempo, um Kombi foi trocado por uma van e, com isso, o empreendedor conquistou o primeiro cliente fretado, transportando os funcionários do Laboratório Farmacêutico Vitamed. 
Uma empresa teve um pico de crescimento em meados de 2002, quando passou a prestar serviços para a Tutto Transporte, levando e buscando cerca de 500 funcionários da empresa. Em 2004, o empresário comprou uma casa própria e, em 2008, comprou o terreno ao lado da casa, onde está instalado na sede da Cesar Tur.
Hoje, contamos com um total de 45 veículos e 45 colaboradores, e consideramos uma empresa uma grande família. Os funcionários mais antigos, inclusive, chamam Paulo e Neide de pai e mãe. “Tenho uma relação de muito respeito com eles, não faça um trabalho que eu não me veja fazendo”, conta. Além do transporte de funcionários, uma empresa também trabalha com transporte executivo, viagens e turismo.

A família 

Paulo e Neide completaram em março 22 anos de casamento. A história da família se mescla à empresa, que nunca atua desde o início como responsável pelo setor financeiro. O casal tem uma filha, Paola, de 18 anos, que não faz o contrário da faculdade de psicologia, assume uma tabela do pai para exercer uma função de administração administrativa. 
Como a Paola nasceu na época em que o pai trabalha sem folgas, ou o programa foi programado para acontecer no dia em que ele poderia estar presente. A dedicação ao trabalho impediu que o empresário acompanhasse perto dos primeiros anos da menina, mas o esforço valeu a pena. “Dormia somente três a quatro horas por noite, estava buscando o crescimento da empresa para deixar um legado para ela, uma história que permite que ela faça parte da família e do pai”, conta, destacando que a filha é motivo de orgulho.
Pode passar como poucas horas livres ao lado da mulher e da Paola, fazer churrasco na família e curtir uma “cineminha” como opções para os momentos de lazer. Santos também não abre mão de futebol com amigos, sempre que uma agenda permitir.  

O sindicato 

 Entre todas as atividades, o empreendedor encontrou tempo para buscar melhorias para a categoria, sendo um dos entusiastas da Fundação Sindicato dos Transportadores de Passageiros da Serra Gaúcha (Sinditranspf), que teve uma certificação de registro concedida em 2004. Comprometido com o setor , o empresário já foi vice-presidente da associação, há dois anos ocupando a carga do presidente e ainda outros dois anos pela frente. 

SER Caxias 

Comprometido, é do tipo que “veste uma camiseta” das empresas para quem trabalha. Em 2010, quando começou a transportar os atletas das categorias de base do clube, apesar de ter sido criado como colorido, passou um torcer para o SER Caxias. 
Com uma aproximação, foi convidado a tornar-se conselheiro do clube. Após a saída do presidente Osvaldo Voges, no final de 2012, o clube estava finalizado, teve o ônibus apreendido e enviou um leilão. Paulo arrematou o veículo, que pertence à Cesar Tur, mas que está no serviço de Caxias. Em 2015, chegou a atuar como vice-presidente do clube, mas acabou se afastando da função, mas continuou no tempo auxiliar. Foi um ano difícil, já que Caxias foi transferida para a segunda divisão do Gauchão e para a série D do Campeonato Brasileiro. 
Após passar por um período como presidente das categorias de base, em 2019, aceitou o desafio de assumir a presidência do clube. “Assuma o peso de um presidente motorista de ônibus, quando duas vezes a cidade sempre coloca grandes empresários sem carga, com um déficit financeiro de R $ 2,5 milhões e uma torcida calejada com os insucessos”. A dedicação vem rendendo bons frutos, e a hora em que foi campeão do primeiro turno do Campeonato Gaúcho 2020. Católico, reserve o sábado seguinte para levar uma taça para Caravaggio e agradecer. Para ele, a maior recompensa é ver ou torcer com orgulho a camisa novamente. Agora, como definições sobre o campeonato, suspende a função de pandemia de coronavírus.
O segredo para executar tantas funções de liderança no mesmo tempo, segundo ele, é o parceiro certo nos lugares certos. “Veja como as pessoas fazem bem, que auxiliam nas restrições, fazem 
toda a diferença.”