Nos últimos dias estive pensando sobre o olhar que tenho sobre mim. Me considero uma pessoa resiliente e otimista, além de mais racional, talvez uma escolha, frente a todas as perdas e decepções. Algumas vezes questionei a forma de enfrentar determinadas situações, mas entendo hoje que essa foi a melhor maneira que encontrei para cumprir a minha estada na Terra.
Nunca fugi aos aprendizados, nunca tive pena de mim, sempre entendi o que estava na minha história como escolha ou forma de evoluir. Isso não significa que não tenha chorado, sofrido, sentido raiva, senti e sinto, mas logo procuro transformar tudo em aprendizado, avaliando qual minha parte na história. Em função dessa forma de ser e viver, escolhi minha profissão. Como terapeuta ocupacional, me sinto comprometida com a vida e responsável pelas minhas escolhas.
Veja também:
Com isso, há alguns anos invisto em fazer terapia, participei de projetos de autoconhecimento (sendo coachee), fiz Constelação Familiar, Tendas da Terra, além de ser espelho para meus dois filhos, alunos da instituição onde trabalho, meus pacientes e as pessoas que me conhecem. Me movimento em prol de mudanças e de evolução, porque entendo que temos vários papéis, mas um muito importante, o de sermos a nossa melhor versão.
Um dos últimos desafios que enfrentei foi uma viagem, em janeiro, com meu filho e sobrinho, ambos adolescentes, pelos EUA. Cheguei em Nova York, com uma temperatura de -21ºC, fui até New Lebanon buscar meu filho, que terminava seu intercâmbio. Dirigi por várias cidades, estivemos em Albany, Boston, Newark... Já fiz muitas viagens, pois amo viajar, mas nunca sem dividir a cena com outro adulto. Para mim foi mais uma forma de firmar quem sou.