Você já teve a impressão de estar carregando um peso enorme, de estar patinando ou sentindo-se saturada, prestes a explodir? A resposta para esses sentimentos e sensações pode estar nas nossas células, ou melhor, no acúmulo das diversas experiências pelas quais passamos desde a concepção, sejam elas de ordem física, química ou emocional. Com foco nesses distúrbios, a microfisioterapia, uma técnica inovadora de toques suaves, vem se transformando numa alternativa poderosa, indolor e natural para devolver a qualidade de vida a quem sofre com os diferentes sintomas.
Fisioterapeuta especialista em Microfisioterapia Avançada, Alessandra Martini explica que nosso corpo armazena tudo o que vive, uma bagagem composta em média por 10% de memórias conscientes e 90% de inconscientes, o que significa dizer que não lembramos da maior parte dos acontecimentos. “Quando o organismo não consegue dar conta de todas as situações, o resultado é uma sobrecarga ou desordem que, com o passar do tempo, são traduzidos na forma de mal-estar, desconfortos e doenças.” Ela salienta que nosso corpo apresenta um mecanismo vital de autorregulação, mas há experiências que ficam memorizadas nas células de algum tecido corporal, fragilizando-o e facilitando o aparecimento de enfermidades. “Algumas das patologias oriundas dessa sensibilidade tecidual necessitam de ajuda externa para recuperação”, alerta.
A microfisioterapia
Braço da fisioterapia, a microfisioterapia vem inovando as técnicas de terapia manual. Advinda do termo grego microkinesiterapia, literalmente “tratamento por pequenos movimentos”, consiste em identificar a causa primária das fragilidades dos tecidos e estimular sua autorregulação para que o corpo reconheça o agressor e inicie o processo de eliminação através da reinformação celular e tecidual. Fundada sobre princípios naturais e elementares da vida, como a embriologia, filogênese e ontogênese, a técnica foi desenvolvida em meados da década de 1980 pelos fisioterapeutas Daniel Grosjean e Patrice Benini, na França, e trazida para o Brasil pelo doutor em Engenharia Bimédica Afonso Salgado por volta de 2003.
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De forma instigadora, os toques suaves na superfície do corpo todo são baseados em mapas específicos da técnica para identificar alterações ou perdas da vitalidade das células. Essas micropalpações permitem acessar informações que estão armazenadas no subconsciente, auxiliando o organismo a resgatar a capacidade vital de autorregulação, ou seja, estimular o corpo a responder de forma saudável novamente para que não sofra mais com determinada situação que até então estava dificultando o bem-estar da pessoa, consciente ou inconscientemente.
As sessões
As sessões têm durabilidade de aproximadamente uma hora, sendo utilizados no máximo 45 minutos para aplicação dos toques. Dependendo do caso, mais sessões são solicitadas com intervalos de 30 a 60 dias. São recomendadas de um a três procedimentos, conforme a necessidade de cada organismo. “Todos nós temos o direito a ter uma vida leve e tranquila. Basta identificarmos os registros celulares perturbadores, dar o estímulo correto para o corpo regular tais memórias e, assim, não sofrer mais com determinadas situações”, ensina a especialista em microfisioterapia.
Benefícios para todos
Indicada para todas as idades, de recém-nascidos a idosos, incluindo gestantes, a microfisioterapia auxilia em inúmeros tratamentos, como:
A técnica também tem grande eficiência no tratamento e prevenção da repercussão corporal sobre queixas de natureza emocional como separações, perdas, medos e insegurança.
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Nos casos específicos de ansiedade e depressão, por exemplo, a terapia é extremamente benéfica. Um dos males da vida moderna, com origem na correria do dia a dia, preocupação com o futuro, metas e prazos a cumprir, pilhas de contas a pagar e pouco tempo para descansar e cuidar de si, a ansiedade é uma sensação que não permite que os pensamentos sosseguem, nos rouba a paz e sofremos por antecipação. O resultado são palpitações, falta de ar, dores de cabeça, grande cansaço, disfunções do sono e do apetite, mudanças nas funções estomacais e intestinais. Na depressão, por sua vez, considerada o mal do século, há uma tristeza profunda e prolongada, diminuição do apetite, dor no peito, pensamentos negativos recorrentes, sono excessivo, dificuldade de sentir alegria e prazer, além da perda da autoestima e da vontade de viver.
A fisioterapeuta alerta que o primeiro passo é entender que se tratam de patologias pelas quais o corpo se comunica para sinalizar que algo no organismo não está funcionando de forma ideal. Após diagnóstico e orientações médicas, a maneira mais eficaz de combater tais doenças é identificando a verdadeira causa do problema. Ambas podem despertar devido a situações específicas, uma mudança brusca de vida, uma separação, uma morte, impactos emocionais inesperados, mas também devido a alterações bioquímicas e/ou hormonais.
Apresentado por Espaço Mouvement
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