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Sua versão sintética ainda é quase uma novidade no Brasil e chega com a promessa de um sono melhor. Conhecida como o hormônio da noite, a melatonina é fabricada pelo corpo, especificamente na glândula pineal (no centro da nossa cabeça), e começa a ser liberada no final do dia, preparando o organismo para a hora de dormir. Estudos têm revelado, porém, que a substância faz bem mais do que isso. Potente antioxidante, é capaz de combater os radicais livres que agridem o organismo, de acordo com o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, José Cipolla Neto. Ou seja, atua na regeneração das células expostas a estresse, poluição e outros elementos nocivos. Sabe-se ainda que está relacionada com a regulação do metabolismo ao longo de todo o dia e acredita-se que atua também no combate a inflamações do organismo.
Indicações
A melatonina sintética é idêntica à natural, por isso a agitação para sua liberação no Brasil, já que atualmente só pode ser importada ou manipulada como produto tópico, ambos com receita médica. Sua indicação principal está na melhora da qualidade do sono, já que os inúmeros estímulos luminosos aos quais estamos expostos, como a televisão, computadores e o celular, têm resultado na produção menor ou irregular da substância em algumas pessoas. Por isso é uma alternativa para quem enfrenta noites mal dormidas. Isso inclui:
Não é para tudo e todos
É importante lembrar que a melatonina funciona para alguns tipos de insônia, mas não para todos, pois sua eficiência só é comprovada na indução inicial do sono. Outro fator que merece atenção é que a substância indicada para suplementação é uma dose muito maior do que o corpo libera. Estima-se que toda noite a glândula pineal libera 0,1mg de melatonina para o organismo, e os compridos podem ter até 3mg da substância. Por isso, nunca faça uso sem o acompanhamento médico. Aém disso, o produto é contraindicado para pessoas com histórico de angina e infarto.
Outros benefícios