A ioga, uma das práticas mais antigas da Índia e do Oriente, foi declarada no início deste mês como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco). As informações são da Agência ANSA.
A decisão foi tomada por 24 membros do Comitê Intergovernamental da entidade, durante sua reunião anual, realizada em Adis Abeba, na Etiópia. A Unesco considerou que essa prática e a filosofia a ela ligada "influenciou numerosos aspectos da sociedade, que abrangem desde a saúde e a medicina até a educação e as artes".
A Unesco destacou ainda a "unificação da mente, do corpo e da alma para melhorar o bem-estar mental, físico e espiritual das pessoas". Em comunicado divulgado em Nova Délhi, o Ministério da Cultura da Índia agradeceu pela decisão e recordou que a ONU já havia estabelecido em 2014 a data de 21 de junho como "Dia Internacional da Ioga".
Desta forma, a prática se tornou o 13º patrimônio imaterial indiano, seguindo a Dança Chhau (2010), o canto budista de Ladakh (2012), o canto ritual Sankirtana e a dança de Manipur (2013) e o artesanato de cobre de Thathera de Punjab (2014).
Movimentos culturais aqui do Brasil também fazem parte da lista de Patrimônios Imateriais da Humanidade reconhecida pela Unesco: o samba de roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa (pintura corporal realizada por índios do Amapá), o frevo pernambucano, o Círio de Nazaré e a capoeira.