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Mitos e verdades sobre a proteção solar | Revista Afrodite

Mitos e verdades sobre a proteção solar

Foto: Pinterest

O uso do protetor solar ainda está muito atrelado a atividades ao ar livre, dias ensolarados e calor. Pensando nisso, a Sundown, realizou uma pesquisa em parceria com o IBOPE Inteligência para entender melhor sobre a percepção que as brasileiras têm quanto ao uso de proteção solar e também sobre seus hábitos. O estudo identificou que 35% das mulheres dizem aplicar filtro solar em seus filhos somente quando realizam atividades em ambientes externos e propensos à exposição, como praia ou piscina. Além deste dado, a pesquisa mostra outros temas que despertam dúvidas quando o assunto é proteção solar. Confira quais são eles:

  1. Índice de raios solares é diferente na praia e na cidade.
Mito. Estudos meteorológicos comprovam que o índice ultravioleta (IUV) não tem relação direta com a temperatura que medimos e sentimos. É equivocado o pensamento de que se a cidade tem um clima mais ‘ameno’, terá índices menores de R-UV do que a região litorânea. A posição geográfica da cidade exerce uma forte influência no índice de radiação solar. Portanto, independentemente do local, não estamos isentos da exposição aos raios ultravioleta.
  1. Quanto mais alto o FPS, maior a eficácia.
Verdade. A eficácia do filtro solar está diretamente relacionada à quantidade de produto que é aplicada no corpo e à quantidade de reaplicações ao longo do dia. Na maior parte das vezes, a pessoa não aplica a quantidade correta que garante a eficácia do produto. Usar a quantidade inferior a ideal prejudica muito a proteção da pele em relação aos danos causados pelo sol. Por isso, usar um FPS alto acaba compensando a baixa qualidade da proteção em pessoas que não usam a quantidade correta de protetor solar.
  1. As queimaduras relacionadas à exposição solar são acumulativas e podem causar danos a longo prazo.
Verdade. O potencial cancerígeno da R-UV é cumulativo. Quanto maior o tempo acumulado de exposição, maior é o risco de desenvolvimento de câncer de pele. A exposição solar desprotegida antes dos 18 anos é responsável por 50% a 80% dos danos da exposição acumulada à R-UV na vida de um indivíduo.
  1. Não é preciso reaplicar o protetor solar ao longo do dia.
Mito. O ideal é que o protetor solar seja aplicado cerca de30 minutos antes da exposição ao sol, para que seja absorvido pela pele antes de receber radiação solar. Mas ao longo do dia, a pessoa transpira, se mexe e passa a mão no rosto. Portanto, recomenda-se que o protetor seja reaplicado de duas em duas horas e no corpo inteiro se a pele estiver exposta continuamente ao sol. Caso não haja exposição constante, o ideal é reaplicar o protetor no corpo duas ou três vezes por dia.
  1. Usar filtro solar no inverno é dispensável, assim como em dias nublados.
Mito. O uso do protetor solar deve fazer parte de um hábito diário da população em todas as estações do ano. Cerca de 67% dos brasileiros não percebem a relevância do uso de protetor solar por várias razões, entre elas a associação do uso do produto apenas a situações de exposição intencional ao sol. Além da dificuldade de lidar com o benefício a longo prazo da fotoproteção, como a prevenção do câncer de pele, de manchas e do fotoenvelhecimento.
Fonte: Vitória Martins