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Menos invasiva que uma cirurgia plástica tradicional, a harmonização facial é uma realidade no mundo todo e vem conquistando cada vez mais as brasileiras – e os brasileiros também. A técnica consiste num conjunto de intervenções estéticas realizadas na face com o objetivo de, como o próprio nome diz, deixar o rosto em harmonia, de forma mais simétrica e, teoricamente, mais bonito, já que estudos científicos indicam a simetria como um dos requisitos para a noção de beleza.
Para alcançar esse resultado, ciência e tecnologia oferecem diversos procedimentos que podem ser aplicados e passam longe do bisturi. O primeiro passo, porém, é passar por uma avaliação para descobrir quais pontos se quer e podem ser melhorados, como explica a biomédica esteta Katchiucia Quevedo Fraga. “O resultado esperado só é possível a partir de um diagnóstico profundo da face, que deve ser feito por um profissional qualificado na área. Ele poderá entender o que incomoda a paciente, suas expectativas e definir quais técnicas podem ser aplicadas nos diferentes casos.”
A biomédica salienta ainda que a harmonização facial só pode ser realizada em pessoas a partir de 25 anos. Além disso, os procedimentos têm durabilidade média de um ano a 15 meses, dependendo de cada pessoa. Após esse período, é necessário fazer novas aplicações.
Alguns procedimentos usados
As diferentes formas de preenchimento são alternativas eficazes para se conquistar um rosto mais harmônico e jovial. Conheça as áreas em que o tratamento pode ser aplicado:
Lábios: feito com agulha ou cânula para a introdução de substâncias na região labial. Tem a finalidade de delinear o contorno da boca, aumentar o volume dos lábios até mesmo projetá-los.
Região dos olhos: feito com ácido hialurônico é indicado para olheiras profundas, que formam sulcos abaixo dos olhos. A pele nessa área é muito fina, consequentemente, muito sensível, estando sujeita a apresentar sinais precoces de envelhecimento, como linhas de expressão, rugas, escurecimento e as temidas olheiras. O preenchimento ajuda a combater tais efeitos.
Malar: é a primeira área a sofrer os efeitos da gravidade e do tempo. O envelhecimento provoca a reabsorção óssea e a perda da gordura facial, ocasionando flacidez. O preenchimento tem o propósito de devolver o volume perdido nessa área, corrigindo imperfeições e remodelando o terço médio da face. O ácido hialurônico é a opção mais segura para ser usada nesse caso, por ser biocompatível, pois é uma substância produzida naturalmente pelo corpo humano.
Mento: um queixo desproporcional à estrutura da face pode comprometer a estética e a autoestima. Com o preenchimento de mento é possível remodelar o queixo, valorizando o contorno do rosto e corrigindo imperfeições.
Outras técnicas
A harmonização facial traz de volta tratamentos já bastante conhecidos quando se fala em estética, como observa Katchiucia. “Há muitos anos chamávamos o preenchimento nasal de bioplastia, hoje ele renasce como rinomodelação.” É uma técnica bastante eficiente para corrigir imperfeições do contorno nasal ou mesmo defeitos de rinoplastias (cirurgia estética do nariz), afirma a especialista. “Basta perceber o que um pequeno volume no lugar certo pode fazer e, nas mãos de profissionais experientes, o resultado será semelhante a uma rinoplastia.”
Outra aliada importante na busca por um rosto mais jovem e harmônico, a toxina botulínica – o famoso botox – promove o bloqueio do músculo onde é aplicada, prevenindo linhas de expressão e amenizando rugas. Originada de uma bactéria chamada Clostridium botulinum, quando usada para fins estéticos é especialmente indicada para prevenir ou suavizar marcas na região dos olhos (pés de galinha), testa e no espaço entre as sobrancelhas (glabela).
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