Verão é sinônimo de descanso, diversão, praia… e cuidados extras com os fios — especialmente se existe algum tipo de química neles. “Cabelo tingido artificialmente tem mais porosidade e pode quebrar com maior facilidade. A situação se agrava com fatores externos como sol, sal e ferramentas de calor [secador, chapinha, modelador]”, conta o dermatologista Luann Lôbo. A seguir, dicas para evitar frizz, quebra, desbotamento e outros efeitos colaterais que a temporada mais quente do ano pode causar.
Assim como na pele, a radiação solar também provoca queimaduras profundas — algumas até irreversíveis — nos fios e no couro cabeludo. O quadro é intensificado no cabelo com química, tornando-se obrigatório o uso de proteção extra. A solução? Proteção, sempre! “O uso de chapéu ou boné é um bom começo”, diz Rosangela Araújo, do salão paulistano 1838 Jardim América.
“O mercado oferece inúmeros tipos de protetor solar capilar, normalmente sem enxágue e de uso fácil: basta aplicar o produto ao longo dos fios e nas pontas”, ensina a colorista responsável pelas transformações sem fim das atrizes Monique Alfradique e Caroline Macedo, para citar algumas. Apostar em óleos finalizadores é outra forma tiro e queda de proteger os fios.
“Eles formam uma película protetora em volta da haste capilar, reduzindo a porosidade e retardando a perda da hidratação”, explica Luann.
“Dê atenção especial à limpeza do couro cabeludo para garantir o crescimento de fios fortes e saudáveis, essenciais para uma coloração uniforme”, sugere Rosangela.
O dermatologista explica: “Durante o processo de tingimento, diversas estruturas capilares são danificadas. É preciso abrir as cutículas dos fios para que a química atue no córtex do cabelo. O uso de máscaras repõe parte das proteínas perdidas nesse processo, reparando e selando as cutículas”.
“Eles aceleram a oxidação do pigmento, facilitando o desbotamento da cor”, alerta Luann. O uso de termoprotetor, leave-in e filtro solar até amenizam o processo, mas que tal cortar o mal pela raiz?