Dentes de Leite contém células-tronco
Entregar para a Fada do Dente ou guardar na caixa de lembranças da família são alguns dos destinos para os dentes de leite dos pequenos. Mas o que antes era uma forma de manter uma recordação da infância dos filhos, hoje pode ter um propósito bastante oportuno. Isso porque a polpa, parte interna do dente, possui células-tronco mesenquimais – também encontradas no cordão umbilical – que podem ser utilizadas no tratamento de diversas doenças, sendo capazes de regenerar ossos, músculos e cartilagem. Em outros países, essas células já são utilizadas para tratar lábio leporino, com a regeneração de tecidos dentais. Mas atenção, os dentes não podem ser armazenados em qualquer lugar. Existem laboratórios especializados no congelamento e manutenção da polpa. Quando o dente começar a ficar mole, a extração pode ser feita em casa, desde que o local esteja bem esterilizado, mas o ideal é que seja realizada em consultório odontológico, assim a polpa é preservada e o dente armazenado corretamente até chegar no laboratório.
Para aplaudir
Laura Torriani, Luísa Torriani e Caroline Antero Hanh, alunas do 6º ano da Escola Impulso, conquistaram o 1° lugar na Área de Ciências Ambientais – categoria Internacional da Fedecyt, da Feira Departamental de Ciência y Tecnología, realizada entre 17 e 19 de setembro, no Paraguai. A conquista credenciou o trabalho Pet, o lixo que vale ouro para outro expressivo evento, a Feira Internacional de Ciência, Tecnología e Innovación, na Colômbia, em 2020. A primeira apresentação do projeto foi na 13ª edição da Feira Ecotecnológica da Rede Caminho do Saber.