Manter a calma quando seu filho está fazendo birra é a melhor atitude para lidar com a situação, mas, claro, nem sempre isso é fácil. Os pequenos choram, gritam, esperneiam, se jogam no chão... e em público. Você fica ali meio sem saber o que fazer pra acalmar tamanho ataque, tentando conversar e explicar a situação. Desista, não adianta fazer discursos para os menores de dois anos, eles ainda não têm maturidade para entender tais atitudes. Nesse caso, busque desviar a atenção da criança com outra coisa ou leve-a para outro lugar. Castigos, recompensas e punições também não surtirão efeito. A dica dos especialistas é apostar em “consequências”, pois os pequenos precisam entender, desde cedo, que todos têm regras a cumprir. Então, incluir a criança no processo aumenta as chances delas colaborarem. Isso significa que os pais devem contar o porquê das regras aos filhos (“você não pode soltar a mão da mamãe porque pode se perder”) e combinar com eles o que vai acontecer quando as mesmas não forem cumpridas. Alguns psicólogos vão além e defendem que esse processo envolve também deixar a criança chorar, pois ajuda a liberar o estresse. E paciência, um dia eles crescem e as crises cessam.

Em defesa da natureza
Tem gente reclamando de insônia no bairro onde Martim mora. Com ajuda da turma da escola, sua missão será descobrir por que os sabiás-laranjeira estão cantando mais cedo. A ideia central de A insônia dos sabiás, segundo livro infantil da jornalista, escritora e professora da UCS, Alessandra Rech, parte de um problema ambiental registrado em diversas partes do Brasil. Foi assim, unindo temas como ecologia e neurodiversidade, que a história foi escrita em algumas tardes de verão, na companhia dos sabiás. “Os personagens aprendem de forma lúdica o que é Ciência Cidadã", observa a autora.