Pesquisa recente mostrou que adolescentes de 13 a 15 anos que sofrem bullying na escola têm até quatro vezes mais chances de desenvolver bruxismo noturno do que jovens da mesma idade que não enfrentam o problema. A descoberta é de um estudo brasileiro que analisou as experiências de 300 adolescentes no Brasil e publicou os resultados no Journal of Oral Rehabilitation, do Reino Unido. Caracterizado pelo ranger dos dentes, principalmente durante o sono, o bruxismo, não parece um problema tão grave à princípio, mas pode levar a complicações mais sérias, especialmente para a saúde mental, além de dores de cabeça e na mandíbula, desgaste nos dentes e distúrbios do sono.
Alfabetização
Indicado para leitores em processo de alfabetização, o livro A caixa maluca, de Flávia Muniz, completa 30 anos e ganha nova edição e ilustrações inéditas. A curiosidade inerente do ser humano é o fio condutor da obra consagrada como leitura indispensável para os pequenos a partir de seis anos: uma caixa cai do céu na floresta e os animais ficam curiosos para saber o que tem dentro, assim começa a confusão e duas questões a serem resolvidas. A edição comemorativa traz visual atualizado, com projeto gráfico e ilustrações assinadas por Alexandre Rampazo, que dá vida, cor e movimento aos curiosos animais do enredo.
O que vem por aí
Depois de anunciar a implantação do Programa Socioeducacional Escola da Inteligência, em janeiro, a Rede Caminho do Saber traz mais novidades. Dessa vez é o início da construção de um terceiro prédio, ainda neste ano, para atender às séries intermediárias. O novo espaço estará adequado para as necessidades de cada faixa etária, num investimento entre R$ 5 e R$ 6 milhões. A estrutura contará com mais de 2 mil metros quadrados, proporcionando ampliação da capacidade para 2,3 mil alunos.
Menos negociação
Entrar em negociação com as crianças quando elas não querem fazer algo pode parecer uma boa ideia para resolver uma situação urgente. E, segundo especialistas, não há problema em ceder aos apelos dos pequenos, desde que seja de vez em quando e se não prejudicar ninguém. O cenário muda, porém, se o comportamento do tipo 'só vou se você me deixar fazer tal coisa' acontecer com frequência. “À medida em que as crianças crescem é bom ir mostrando a elas que existem responsabilidades que não podem ser adiadas”, diz a psicóloga e psicopedagoga Ana Cassia Maturano. O ideal é explicar qual é a consequência de não fazer aquilo. Outra dica é não abrir muito espaço para explicações e negociações, afinal, quanto mais se valoriza a situação, pior ela tende a ficar.
Fonte: Afrodite 46