A fumaça não só incomoda como também pode prejudicar a saúde dos pets. Como fumantes passivos, com o tempo, eles podem desenvolver tosses alérgicas, infecções respiratórias, lesões de pele, problemas cardíacos e até câncer.

Cachorros que convivem com fumantes estão mais sujeitos a desenvolver doenças respiratórias. "Atendemos frequentemente animais com tosse. A fumaça de cigarros, charutos e narguilés é um alérgeno ambiental que provoca tosse e lesão no epitélio do sistema respiratório. Quando ocorre essa lesão, a produção de muco aumenta e os pacientes têm mais dificuldade de expectorar que os humanos. Assim ficam mais vulneráveis às bactérias e, consequentemente, às infecções do sistema respiratório, além de terem mais chances de agravamento em quadros de bronquite, asma ou pneumonia", explica o médico do Grupo Petz, Dr Italo Oliveira.

O médico veterinário aponta ainda estudos que mostram que quanto mais o tutor é dependente de nicotina, maior, portanto, é a frequência de uso do cigarro e, consequentemente, mais altos serão os índices de alterações citogenéticas no cão exposto ao fumo de modo passivo.

Os gatos de famílias que têm fumantes são mais vulneráveis ao desenvolvimento de linfoma felino, uma doença que pode acometer intestino, fígado e linfonodos.

Evite a fumaça!

• Se você é fumante, evite fumar quando está passeando com seu pet ou nos ambientes nos quais ele permanece por mais tempo;
• Raças pequenas costumam ficar no colo. Nada de fumar nesses momentos;
• Mantenha janelas abertas. Purificadores também são recomendáveis para melhorar a qualidade do ar no ambiente;
• Leve o pet a consultas regulares com o veterinário para check-up;
• O ideal é que você, tutor, reflita sobre os prejuízos que o cigarro causa à saúde.