Tratar cães e gatos como filhos é uma prática bem comum. Esse processo de humanização dos pets tem gerado inúmeras oportunidades: serviço clínico especializado, oferta de espaços como creche e hotel, estética animal, entre outros. Entretanto, conforme orientações da veterinária técnica de campo da Ceva Saúde Animal, Denise Theodoro da Silva, é importante lembrar que cada espécie, por mais que conviva no ambiente familiar, ainda possui suas particularidades e quando essas condições não são respeitadas (muitas vezes por falta de conhecimento do tutor), o animal pode apresentar alterações comportamentais como ansiedade, marcação territorial excessiva com urina, latido excessivo e agressividade.
Segundo Denise, o uso dos feromônios sintéticos pode resultar no conforto e no bem-estar de cães e gatos em situações estressantes como mudanças, visitas ao veterinário e muito barulho. “Os feromônios são sinais químicos produzidos naturalmente em algumas partes do corpo do animal e que servem para realizar a comunicação entre os indivíduos da mesma espécie. O laboratório Ceva, em décadas de pesquisa, além de identificá-los, conseguiu sintetizar três feromônios felinos (linha Feliway) e um canino (Adaptil) que são utilizados por veterinários de todo mundo”, explica.
Ela comenta que a utilização de feromônios sintéticos na rotina clínica tem como objetivo amenizar o estresse do paciente, trazendo conforto e bem-estar e com isso, o médico veterinário pode realizar uma consulta mais calma e tranquila, diminuindo riscos de agressão ou de acidentes, tanto para com o animal, quanto para o profissional.